CCSC | Enquadramento

ccsc_logo_padding

 

Agendas de Investigação e Inovação e Centros de Competências

A génese dos Centros de Competências advém do documento para a Estratégia do Ministério da Agricultura para a investigação e inovação agroalimentar e florestal para o período 2014-2020. Este documento estratégico apresentou os eixos e linhas orientadoras, entre as quais a criação de Clusters para o setor agroalimentar e florestal, de Centros de Competências e de Grupos Operacionais, numa estratégia alinhada com o programa Portugal 2020.

Os Centros de Competência têm como objetivo promover a cooperação entre os agentes económicos, as entidades do sistema científico nacional e a administração pública, promovendo desenvolvimento e a sustentabilidade das diversas fileiras florestais e agrícolas nacionais. Neste contexto surge em 2014 o Centro de Competências do Sobreiro e da Cortiça (CCSC).

O CCSC funciona como polo agregador da massa crítica de toda a fileira da cortiça e do sobreiro. Fazem parte do CCSC os agentes económicos da fileira, entidades responsáveis pela investigação no sector e ainda algumas entidades públicas. O objetivo comum a estas entidades é promover a produção de mais e melhor cortiça, de forma perpétua e sustentável, através do reforço da investigação, da promoção, da inovação e da transferência e divulgação do conhecimento. Ou seja pretende-se promover a produção de cortiça de qualidade para a indústria e contribuir para o desenvolvimento rural, através de sobreiros adaptados ao stress biótico e abiótico, em povoamentos resilientes, prevenindo e controlando eficazmente os agentes bióticos e a providenciando os serviços do ecossistema dos montados.

Conforme estabelecido no Protocolo de constituição, do CCSC surgiu a Agenda Portuguesa de Investigação e Inovação no Sobreiro e na Cortiça – Agenda 3i9 – que representa o resultado do trabalho desenvolvido, com o desiderato primeiro de potenciar as condições de funcionamento da relação entre os diversos agentes envolvidos na investigação e inovação em Portugal, consensualizando prioridades, identificando meios e recursos disponíveis, estabelecendo metas e procurando resultados que permitam avançar na consolidação de uma fileira mais representativa, mais resiliente, mais equitativa e mais sustentável.